segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A COLHEITA

Hora grande, quando juntam-se os ponteiros
oculto pelas trevas, trabalha o feiticeiro
cercado por apetrechos ele lança sortilégios
presenteia demônios em troca de privilégios
trabalha por encomenda quase sempre para o mal
hoje é morte...mão esquerda uma foto na direita um punhal
um cabrito por testemunha, que não viverá para contar
as sombras se aproximam...parecem comemorar
garrafas são abertas...o feiticeiro evoca o "maioral"
as sombras silenciam em ato reverencial
punhal em direção a vítima...a mão para no ar
um poder sobre-humano a se manifestar...
incrédulo pede auxílio a seu "querido"patrão...
quando percebe que esse partira,deixando-o na mão
de joelhos cai por terra o temido feiticeiro
ao ver quem o segurava borrou-se por inteiro...
implorou por sua vida e clamou misericórdia...
MISERICÓRDIA?,JÁ A TEVE  POR ALGUÉM?
JAMAIS RECLAME,UM DIREITO QUE NÃO TEM...
no dia seguinte ele foi encontrado...
horror em seus olhos apalermados
socorrido, foi levado ao hospital...
seu corpo jaz  no leito, o espírito no UMBRAL....

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